(Diego El Khouri)
Chego em casa a noite fatigado.
Ligo a televisão... nada vejo.
São apenas vozes e sexos que transparecem
no olho cego do desejo.
Depois de muita abobrinha
renego estupefato à toda mediocridade
que a mídia vem e nos reclama
e releio Rimbaud com o corpo em chamas.
Pronto. - invadimos madrugada a dentro
numa solitude inconformada.
E há muito pouco a fazer:
escrever um poema, um soneto
antes que a manhã venha
e destrua meu castelo de areia.
04,09,2007
Doug, grande poeta do Zine.
ResponderExcluirO velho vento assopra...
E as areias desse castelo, não cairam...
Em voo frêmito...
--E se ergueram n'outro lugar.