(Por Diego El Khouri)
I
Teus olhos
-- breves como
faíscas
que a noite inflama --
teu corpo breve
como a vida que canta
me leva longe
para dentro de tuas vistas
de toda tua sina
e se eu insisto que te quero.
Se me desnudo em versos
é porque te quero.
E querer-te mais e mais
é o paraíso que roubei
a volúpia que em ti traguei
a dor que por ti esfacelei.
II
Sua voz de poesia
entrou em minha vida.
Às vezes parece uma triste despedida
essa voz em minha vida.
III
Sonhei contigo
e contigo sinto o Infinito.
Contigo sinto o paraíso
e assim o infinito vive
e por ti sinto todo o Infinito
por dentro de teu paraíso.
IV
Beijar cada parte de teu ser
sentir o deslize de tua boca
penetrar na essência de tua alma
me leva além do conhecimento
e todo sentimento.
A face submersa na vermelhidão
do desejo
todo o ensejo
nu como tocha de uma manhã tempestida.
V
Te quero, querida
e a arte vive em tua língua
numa somatória de delírio e agonia.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
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