(Por Diego El Khouri)
Aos medalhões do século que grudam seus lábios
na consciência fétida
dos poetas-loucos
uma última constatação:
a mortelevebreve
arquejando os sonhos à sensação inóspita
que o desajeito da alma anuncia
é assim a minha vida todos os dias
a flor que beija a manhã
sem aviso prévio
picotada em inúmeras faces
a camada de ozônio destruída
na boca-bueiro capitalista
a barba reluzente escondendo agonia
da face em máscara medicinal
o barulho sujo dos carros à manhã nucpcial da dor
em fileiras hediondas escravos wave foda espinhos brancos
filetes de esperma
um canto que fere outro que alivia
essa é a rotina todos os dias
o velho-menino bêbado
nas dores do álcool falido
fermentando poesia
ando só sem pai nem mãe
nem ventre nem deus
solta
volta
volta enrola e
a epiderme religiosa
mergulhada num mar sem fim
prodigiosa imponência lúcida
os cortes as vísceras os rins
essa é a manhã que se insinua pra mim?
Aos medalhões do século que grudam seus lábios
na consciência fétida
dos poetas-loucos
uma última constatação:
a mortelevebreve
arquejando os sonhos à sensação inóspita
que o desajeito da alma anuncia
é assim a minha vida todos os dias
a flor que beija a manhã
sem aviso prévio
picotada em inúmeras faces
a camada de ozônio destruída
na boca-bueiro capitalista
a barba reluzente escondendo agonia
da face em máscara medicinal
o barulho sujo dos carros à manhã nucpcial da dor
em fileiras hediondas escravos wave foda espinhos brancos
filetes de esperma
um canto que fere outro que alivia
essa é a rotina todos os dias
o velho-menino bêbado
nas dores do álcool falido
fermentando poesia
ando só sem pai nem mãe
nem ventre nem deus
solta
volta
a epiderme religiosa
mergulhada num mar sem fim
prodigiosa imponência lúcida
os cortes as vísceras os rins
essa é a manhã que se insinua pra mim?
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