De olhos fechados ignoro o mundo
vislumbro os escombros
que a minha alma sobrecarrega.
Visão turva dentro de mim.
Espaços vazios...
Me espanto com tanto vazio!
Terra imensa, vasta a se perder de vista.
Porém tão devastada.
Terra querida,
doente e amada.
Essa é a vida que percorre no seio da cidade.
Às plagas cinzas uma verdade:
políticos sanguinários
(marionetes)
Nos mutilam as vontades.
Terra linda, devastada...
Deixo-te no peito a saudade.Terra bonita, deflorada
A melancolia me invade a alma.
Relés desertor da verdade
Poeta das esferas
Que atravessa o inferno escaldante para iluminar
Os instintos e esquentar as vontades.
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