(Por Diego EL Khouri)
À Sumaia El Khouri
Lua cristalina que me embala
nas notas da nona sinfonia
no ramalhete colorido da nova estação
síncope manhã estrelar
borboletas nas crisálidas proteções
anoitece nos momentos de febre
a verdadeira luz que deus criou
(algo de asa e melodia...)
seus olhos de brilho colorido
e sorriso desbragado
que as quatro cantos do mundo
se ouve
é a poesia que só se bebe
em taças finas de amor
numa noite de cor especial
sem que saibam, a natureza
que nasci para criar e morrer,
é bela quando sentida
porém nunca quando explicada
sentir é mais que viver
viver é não subtrair
amor de mãe é infinito
voo rasante de rapina
as novas cores criadas na paleta
e a cor pulsante que nunca se extingue
amar a mãe é navegar no infinito
sentir-se aconchegado
no útero-abrigo
numa nostalgia melodiosa
na tênue teia da "arquiteta aranha"
"Madona
Que nos embala na manhã da vida"
o amor sem máculas
e sem crimes
te amo, filho estranho que sou,
na estranha existência humana
cheia de tráfegos e acertos
te amo embevecido no milagre
que se cria a vida
como a teia da "arquiteta aranha"
e as flores que crescem
com a chuva que a dona de casa espalha
com ternura e alegria.
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*foto tirada um dia antes do meu nascimento
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